Motoristas de caminhão afirmam que o movimento não é exclusivo da categoria e sim pelo Brasil. Acreditam que os preços praticados nos combustíveis afetam de maneira negativa a economia no País e tem reflexos negativos no dia a dia dos brasileiros.

O carreteiro Tiago Rodrigues, de Hortolândia/SP, afirma que esse movimento partiu dos motoristas e não dos sindicatos. “Por isso estamos espalhando a ideia de que o sindicato não nos representa. Esse movimento partiu de nós”.

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Antônio Francisco de Moura, Cumbe/SE, transporta carga seca, do Sul da Bahia para o Nordeste, Laranjeiras/SE, e afirma que os motoristas estão unidos pela baixa do combustível, do pedágio e aumento do frete. “O Gigante acordou. Nós representamos o Brasil. Sem caminhão o País para. Estamos parados desde domingo a noite. Está de parabéns os motoristas de Sergipe, de Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Salvador, Recife, Alagoas, Paraiba, Maringá essa luta não é só nossa é de toda população. A nossa classe não vai parar. Vamos sair apenas quando o diesel abaixar e não por 15 dias”.

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Já o carreteiro Paulo, conhecido pelo QRA Tomaty, de Triunfo/RS, está carregado em Aparecida de Goiânia/GO, porém está parado em um posto em Trindade/GO apoiando a manifestação. “Eu sou totalmente a favor da greve. Isso tem que terminar, o preço do diesel e da gasolina são muito caros. Temos que mostrar para todos que humilham os motoristas que sem os caminhões falta até alimento.

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