Por José de Almeida Castro

Munique, 9 de junho 2006 – Alemanha e Costa Rica abrem a Copa do Mundo, em que estão com eles mais 30 países: Brasil, Itália, Argentina, Inglaterra, Espanha, França, Holanda, México, Suécia, Estados Unidos, Coréia do Sul, Suíça, Paraguai, Portugal, Republica Checa, Suíça, Austrália, Arábia Saudita, Equador, Japão, Iran, Polônia, Sérvia Montenegro, Tunísia; Angola, Costa do Marfim, Gana, Togo, Trinidad e Tobago e Ucrânia.

Berlim, 13 de junho 2006 – No Olympiastadion, modernizado e sempre lendário, o pentacampeão Brasil estréia contra a Croácia, terceira colocada na França 1998.

Berlim, 9 de julho 2006 – O mundo espera que Brasil e Alemanha joguem a sua segunda final seguida e o torcedor brasileiro deseja e sonha que o Brasil dispare na liderança, conquistando o hexa, seu sexto Campeonato Mundial. Este é o panorama. Esta é a esperança.

Há também as certezas, como Ronaldinho Gaúcho, o melhor jogador do mundo dois anos seguidos e bicampeão espanhol. Especialistas em futebol e futurólogos afirmam que outros jovens craques sairão consagrados dos campos alemães e acreditam que entre eles estarão Cristiano Ronaldo (Portugal), Adu (Gana), Barnetta (Suíça), Cahill (Áustria), Adebayor (Togo), Toni Luca (Itália), Torres (Espanha), Messi (Argentina) e Robinho (Brasil).

O Brasil vai à final? – Para chegar à final, o Brasil tem de passar primeiro por Croácia, Austrália e/ou Japão; depois eliminar Itália ou República Checa, França ou Espanha, Inglaterra ou Argentina, Ucrânia ou Suécia, Portugal ou Holanda. Especialistas acreditam que com grande número de craques brasileiros que jogam nos melhores clubes europeus daria para formar outras equipes treinadas por Parreira ou Zagalo.

Uma das equipes poderia ter Dida, Cicinho, Roque Junior, Lúcio, Zé Roberto, Roberto Carlos, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Adriano e Robinho. Uma outra poderia ser formada com Júlio César, Belleti, Cafú, Anderson, Gilberto Silva, Leo, Juninho Pernambucano, Marcelinho (Hertha Berlin), Júlio Batista, Edu, e Amoroso. No banco, comum aos dois times, poderíamos relacionar ainda Denilson, Serginho, Luis Fabiano, Vagner Love, Ricardo Oliveira, Daniel Carvalho, Silvinho, Sérgio e Edu Marangon. E olhem que ainda não andamos lá pela Grécia e nem pela Turquia, mas devemos ter esquecido gente boa, como Rivaldo.

Estes nomes todos são ou podem ser da seleção brasileira. Com tantos campeões nacionais e europeus que podem integrar, como nativos, o time do Brasil, é possível fazer até três ou mesmo quatro seleções com nível suficiente para estar no turno final da Copa do Mundo.

Por isso, prevalecendo a lógica da qualidade, do talento e da técnica da turma selecionada pelos especialistas, o Brasil tem tudo e mais um pouco para ser o campeão do mundo em 2006. Será? Os pessimistas dizem: não acredito. Os otimistas dizem: não há dúvida. O pessoal da coluna do meio afirma: temos tudo para ser e seremos se os juizes não nos “garfarem.” O especialista conclui soberano: futebol é uma caixinha de surpresa.