por Daniel Rela

As vésperas de completar 40 anos de atuação no Brasil, a Cummins divulgou o recorde de 96 mil motores produzidos durante o ano de 2010, volume 57% superior a 2009, quando a empresa produziu 61 mil unidades e 12% maior em relação a 2008 (86 mil unidades). No início de 2010, o prognóstico era de encerrar o ano com 82 mil motores produzidos, número que acabou sendo superado em 14 mil unidades.

De acordo com Luis Afonso Pasquoto, vice-presidente da Cummins Inc. para a América Latina, a empresa alcançou 37% de participação nesse mercado, um ponto percentual a mais do que o resultado registrado em 2009. Entre outros pontos destacados por Pasquoto, estão a participação de 35% no setor agrícola (21% colheitadeiras), 10% no marítimo e cerca de 40% na mineração. “Diferente do cenário da passagem de 2009 para 2010, as perspectivas para este ano são muito alentadoras. A programação atual nos permite sinalizar um crescimento de 10%. Isto é, a Cummins já trabalha com 105 mil motores para 2011”, disse o executivo.

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A expectativa positiva sobre o mercado brasileiro é destacada também pelo gerente executivo de vendas e marketing, Luis Chains Faraj. “Ano passado, dizíamos que a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016, o Pré-Sal, a implantação do Conama 7 (Euro 5), as novas legislações de emissões e, ainda, o avanço do uso do Biodiesel marcariam a década. Um ano depois já podemos afirmar que são uma realidade”, afirma.

NUMÉROS GLOBAIS

No mundo, os resultados de produção da Cummins indicam crescimento de 46% através da produção de 887 motores em 2010 perante 609 mil do ano anterior. Registros apontam recuperação nos principais pólos produtivos, principalmente na Ásia. China (261 mil unidades contra 139 mil em 2009) e Japão (77 mil ante 32 mil) registraram as maiores altas. Outra economia em pleno crescimento, a Índia produziu 159 mil motores ante os 111 mil do ano anterior. Europa (49 mil contra 35 mil) e Estados Unidos (245 mim contra 232 mil) mantiveram-se estáveis (DR)