Cuidar da saúde é tão importante para garantir uma viagem segura quanto estar com a manutenção do caminhão em dia, porém, diante da noticia divulgada no início do ano a respeito do foco de febre amarela em algumas regiões do País, os motoristas terão que disponibilizar de um tempo para se protegerem contra a doença.

A principal forma de defesa contra a febre amarela é a vacina, que deve ser renovada a cada dez anos e tomada – em qualquer posto de saúde ou postos da vigilância em saúde dos aeroportos – dez dias antes de uma viagem para uma área considerada de risco. No caso dos carreteiros que viajam por várias regiões do País, a vacina é muito mais do que prevenção, é uma questão de sobrevivência. Afinal, a febre amarela é uma doença infecciosa, transmitida por mosquitos contaminados, que leva o paciente a morte.

Apesar de ser considerada erradicada no Brasil desde 1942, focos de febre amarela foram localizados em alguns Estados da Região Norte e Centro-Oeste, parte da Região Nordeste (Estado do Maranhão, Sudoeste do Piauí, Oeste e Extremo-Sul da Bahia), Região Sudeste (Estado de Minas Gerais, Oeste de São Paulo e Norte do Espírito Santo) e Região Sul (Oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

O período de incubação é de três a sete dias após a picada e os sintomas iniciais são febre, cansaço, mal-estar e dores de cabeça e musculares (principalmente no abdômem). Náuseas, vômitos e diarréia também surgem por vezes. Mas vale lembrar que alguns indivíduos não apresentam qualquer sintoma.

Com o tempo, alguns pacientes infectados podem apresentar febre alta, diarréia, convulsões e delírio, hemorragias internas e coagulação intravascular disseminada, com danos e enfartes em vários órgãos, que são potencialmente mortais. (DG)