A preocupação com a alimentação não deve ser apenas com o tipo de alimento consumido, mas também com a procedência. Geralmente, a comida encontrada nas paradas contém grande quantidade de gordura e carboidrato, sem nenhum valor nutritivo. Alimentos fritos têm três vezes mais calorias. E, ainda, se o óleo utilizado costuma ser reaproveitado faz mais mal à saúde. Já os muito salgados não são recomendados, pois o sal provoca retenção de líquidos.

A desidratação é outro problema dos dias quentes e tem como sintomas mais frequentes as câimbras, moleza no corpo, tonturas, vômitos, pouca urina, enjoos, vista turva e boca e pele secas ou descamadas. Nestes períodos, o organismo necessita de um consumo maior de líquidos para compensar as perdas de água decorrentes da transpiração. É importante manter o corpo sempre hidratado com água ou sucos naturais que possuem absorção rápida e eficiente. Procure evitar os refrigerantes. Uma dica são as bebidas isotônicas, pois repõem os minerais perdidos.

O cuidado no armazenamento dos alimentos é muito importante também. A regra é escolher bem o que comer. Durante a viagem, na hora de parar em lanchonetes e restaurantes, opte por locais que ofereçam uma alimentação leve. Evite consumir alimentos expostos ao sol ou a altas temperaturas. Também observe se os locais ou pontos de venda apresentam boa higiene.

Coma de forma balanceada no almoço, evitando os alimentos gordurosos, como carnes gordas e feijoada. Estes alimentos exigem um processo digestivo mais lento e em altas temperaturas podem desencadear vômitos e diarreias.

Seria interessante que nas principais refeições – almoço e jantar – se dê preferência aos grelhados, verduras e legumes. Os vegetais também são ricos em fibras que são importantes para a reposição de minerais eliminados pelo suor.

Seguindo essas dicas, durante os dias mais quentes do ano, a sua viagem pode se tornar mais tranquila.

As informações são do Núcleo de Comunicação Social PRF SP