A organização dos caminhoneiros autônomos em entidades sindicais surgiu da necessidade de se enfrentar os diversos problemas que emergem do trabalho nas estradas, comuns a todos os transportadores que trafegam nas rodovias brasileiras. Foi através do movimento sindical dos caminhoneiros que se levantou o debate acerca da necessidade de se aprimorar o sistema de transporte brasileiro.

Hoje sabemos que a evolução do País passa necessariamente pela estruturação das rodovias, e o governo entendeu que a mobilidade é uma questão estratégica no desenvolvimento da economia, sendo parte importante neste processo a organização coletiva eficaz daqueles que se utilizam das vias para o sustento próprio. Uma organização capaz de se mobilizar conjuntamente, defender direitos, valores e buscar novas conquistas.

Diante deste cenário, cientes de que o movimento sindical deva se estabelecer através de bases sólidas, legítimas e que atuem com liberdade e autonomia, mas buscando constantemente a união dos pares em torno dos interesses comuns da categoria, surge a CNTA, entidade de grau máximo na hierarquia sindical, unindo sindicatos e federações de caminhoneiros em prol da organização coletiva dos transportadores autônomos.

E no ano final do ano de 2014, como forma de recompensar a luta incessante das representações sindicais dos autônomos, mais precisamente na data de 01 de dezembro de 2014, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), publicou no Diário Oficial da União (DOU nº
232, Seção 1, pág. 91), a concessão do Registro Sindical da CNTA. Através do Registro Sindical, o MTE outorga à CNTA a representação e coordenação da categoria dos transportadores rodoviários autônomos de cargas, com base territorial em todo o Brasil.

Trata-se de um verdadeiro marco na história da organização sindical dos caminhoneiros autônomos, que agora contam com uma entidade de nível máximo na representação sindical, devidamente reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, fruto do amadurecimento da organização coletiva da categoria, que neste momento, atinge seu ápice com o registro sindical de sua confederação.

Alertamos, novamente, que não é difícil no nosso meio encontrarmos ações e recursos desperdiçados em interesses pouco produtivos para os autônomos. Portanto, para potencializarmos ações legítimas, e que na prática produzam resultados, é preciso que a categoria alie-se às organizações sindicais que verdadeiramente representam o transportador. Não restam dúvidas de que unir o debate de nossas necessidades em uma estrutura sólida de organização sindical é de fundamental importância para enfrentarmos as questões que afetam a vida do caminhoneiro autônomo.

É neste espírito que começamos o ano de 2015 com as esperanças aumentadas, renovando nosso convite a todos integrantes da categoria, sindicatos e federações, para que façam parte desta luta e que, unidos, possamos contribuir positivamente para a melhoria de vida do profissional das estradas.

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