Uma das atividades que desperta maior interesse por parte dos motoristas de caminhão que participam da Feira do Carreteiro é o Truck Test. Trata-se de uma oportunidade para os profissionais da estrada conhecerem e testarem os caminhões mais modernos produzidos atualmente no Brasil. A atividade é realizada dentro dos limites da Basílica, em pista com quatro quilômetros de extensão e com todas as situações encontradas nas rodovias, como subidas, descidas, curvas e retas.

O Truck Test funcionou nos três dias de evento, no período das 9h às 18h. Este ano estiveram à disposição dos carreteiros 13 modelos pesados e semipesados de última geração trazidos pelas montadoras Ford, Iveco, MAN, Mercedes-Benz e Volvo para serem testados pelos estradeiros.

A Ford participou da atividade com três caminhões da sua nova linha Torqshift, sendo dois Cargo 2429 e um Cargo 1933. A Iveco, por sua vez, disponibilizou para o evento dois Stralis Hi-Way nas versões de 480 e 560cv; a Mercedes-Benz levou duas versões do Actros, a 2646 e a 2651 e um Atego 2430; a MAN Latin America o Constellation 24.280 com 4º eixo de fábrica, enquanto a Volvo disponibilizou um VM 270 e outro 330, além de um FH 500 e outro 540. Durante os três dias de atividade do Truck Test foram realizadas 1.562 viagens.

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Guilherme Rodrigues da Silva
Guilherme Rodrigues da Silva

A tecnologia embarcada disponível nos caminhões atuais e as caixas de câmbio automatizadas impressionaram os motoristas. Guilherme Rodrigues da Silva, 39 anos, 12 de profissão, empregado, de Volta Redonda/RJ, confessou ter ficado surpreso com a eficiência dos caminhões graças às novas tecnologias a eles incorporadas. “O câmbio automatizado é simplesmente perfeito tanto para os motoristas que atuam em percursos longos quanto para quem trafega no trânsito das cidades. Bater alavanca é complicado e cansa muito”, destacou. Ele nunca tinha dirigido um caminhão com caixa automatizada e disse que foi muito fácil  se adaptar. “Coisa boa a gente aprende rápido”, brincou.

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Gerson Gilmar Fonseca
Gerson Gilmar Fonseca

Gerson Gilmar Fonseca, 25 anos, quatro de profissão, autônomo de Ibertioga/MG, atua no transporte de carga seca em todo o Brasil e definiu os testes com os caminhões como “espetaculares”. “Tudo é surpreendente, as tecnologias cada vez mais avançadas”, disse acrescentando que o fato de ser automatizado facilita muito a vida dos motoristas. Lembrou que é muito cansativo trocar marchas após muitas horas dirigindo. “Eu chego morto. Seria um sonho ter um caminhão desses”, finalizou.

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Adilson da Silva
Adilson da Silva

O carreteiro Adilson da Silva, 36 anos de idade e 15 de estrada, de Quitandinha/PR, atua no transporte de grãos e elogiou bastante o percurso oferecido do Truck Test. “O trajeto é perfeito, pois conseguimos realmente sentir como o caminhão se comporta em uma subida, na descida, nas curvas e nas retas”, analisou. Adilson também disse ter se surpreendido com os novos caminhões e destacou que oferecem muita segurança e conforto. “Eu faço o trecho da Serra do Cafezal e com certeza meu trabalho seria mais facilitado se tivesse um caminhão com câmbio automatizado. Sem contar os motores, que são fortes e eficientes nas subidas”, concluiu.

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Sidnei Herrera
Sidnei Herrera

Sidnei Herrera, 47 anos e 16 na estrada, de Americana/SP, destacou o conforto e as tecnologias embarcadas. “Os caminhões atuais estão cada dia mais fáceis de dirigir. O espaço interno é confortável, espelhos com visibilidade melhor, tem piloto automático, freio motor eficiente e câmbio automatizado entre outros itens de segurança e conforto que ajudam a a deixar o dia a dia menos estressante”, afirmou.

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Florêncio Gonçalves
Florêncio Gonçalves

Florêncio Gonçalves, 29 anos, 10 na profissão, de Itajuba/MG, trabalha com o transporte de verdura e disse que hoje as tecnologias tornaram muito fácil dirigir um caminhão. “É só acelerar e dirigir. Não precisa trocar marcha. Cansa bem menos”. Em relação ao percurso do Truck Test, ele classificou como perfeito para se poder sentir e perceber todas as vantagens dos novos caminhões. Destacou a força dos motores nas subidas, a eficiência dos freios nas descidas e até os ruídos na cabine que são quase imperceptíveis, conforme citou. Florêncio diz que sempre participa desta atividade pois leva as novidades e também a impressão que teve dos veículos para o responsável pela frota da empresa onde trabalha.