por Daniela Giopato

Oferecer ferramentas para agilizar todo o processo envolvendo a contratação de fretes. Esta é a principal finalidade dos serviços oferecidos pela WTransnet, empresa com operações no mercado brasileiro há pouco mais de um ano. Seu produto funciona basicamente como uma bolsa de cargas, no qual o transportador e operador logístico disponibilizam o frete através da Internet e mensagens no celular, para negociar diretamente com o carreteiro. Deste modo, o motorista consegue carga sem ter de esperar horas ou até dias para carregar o caminhão. “Na Wtransnet, cada vez mais autônomos e empresas conseguem fechar não só negócios, mas também parcerias”, explica Rui Brito, diretor comercial da empresa.

Para os transportadores, a principal vantagem é amenizar a dificuldade de contratar mão de obra qualificada e motoristas considerados politicamente corretos. “Este é um dos grandes problemas no Brasil, mas através de nossos serviços reunimos os melhores e mais bem qualificados profissionais para facilitar as contratações por parte das empresas”, diz. Ainda de acordo com ele, a empresa tem o cuidado de especificar, ao máximo, todas as atividades do autônomo, referências de transportadores, tipo de veículo e até foto do caminhão.

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Os motoristas interessados em fazer parte dessa rede precisam estar autorizados e legalizados a realizar transporte a terceiros, demonstrar as características do caminhão e fornecer o máximo de dados possível para o cadastro ficar completo e aumentar as chances de ser contratado pelas empresas. “A empresa faz consulta na gerenciadora de risco (Apsul e Pamcary) para verificar os dados do profissional”, acrescenta Brito. No caso de o motorista não ser cadastrado em gerenciadora alguma, é feito um cadastro por um ano na Tecnoris. O custo é de R$ 75,00 pelo cadastro e R$ 1,50 por cada informação que receber no celular.

Conforme Brito explica, algumas empresas ainda oferecem resistência em trabalhar com uma ferramenta on-line, mas, aos poucos se convencem que estão em um ambiente seguro e de confiança. “O Brasil avança para um desenvolvimento tecnológico em velocidade tremenda, quem não acompanhar vai ficar para trás. As leis acompanham esta evolução, como é o caso do fim da carta-frete”, lembra. Outro ponto destacado é em relação às dificuldades enfrentadas para o seu produto se tornar uma ferramenta de uso diário, como acontece na Europa, há mais de 15 anos. “Mas sabemos que estamos no caminho certo, ajudando os autônomos e as empresas a fazerem negócios”, conclui.

Além do Bolsa Carga, a empresa disponibiliza a Bolsa de Caminhões, que mostra caminhões disponíveis; a Bolsa de rota fixa, com oferta de fretes para contratos de longo prazo; Bolsa de Caminhões para rota fixa, para caminhões de autônomos (para agregar ou contratar por um período de tempo) e “Quem faz o Que” base de dados de autônomos e empresas aberta para ser consultada pelos associados.