Por Larissa Andrade

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Os caminhões do futuro, os quais são chamados de Smart Trucks (Caminhões Inteligentes, em inglês), segundo a perspectiva das próprias fábricas trarão muitas mudanças e inovações no design. Além do cavalo-mecânico, os semirreboques e carrocerias também passarão a ser mais dinâmicas, impactando de maneira positiva no consumo, e oferecendo mais segurança em caso de acidentes, principalmente atropelamentos.

Embora pareçam ter saído de um filme futurista, os Smart Trucks devem se tornar realidade dentro de poucos anos. Segundo Nico Muzi, diretor de comunicação da Transport & Environment, a lei – que deve ser aprovada já em 2015 – estabelece que as montadoras que queiram podem dar início à produção das novas cabines. A partir de 2022 elas serão obrigatórias.

Ele explica que com os Smart Trucks é possível “reduzir a resistência do ar e diminuir o consumo de combustível em 1.500 euros/ano por caminhão, o que representaria uma redução de até 5% nos gastos com combustível anualmente”. Mas há quem não veja a decisão com bons olhos. “Basicamente dois países, França e Suécia, disseram que não. Isso porque a Volvo Trucks comprou a Renault Trucks e eles acabam de lançar uma nova linha e precisam de 10 ou até 15 anos para amortizar o investimento”, diz. Muzi ressalta também que as montadoras terão que investir em pesquisa, desenvolvimento e engenheiros para criar essas novas cabines, mas que os gastos reais dos materiais extras são bastante baixos e as vantagens são muitas.

Com o novo design, a área de visão do motorista é muito maior, diminuindo os pontos- egos; a cabine fica mais ampla, oferecendo mais conforto e o “bico” mais arredondado pode prevenir contra ferimentos mais grave e mortes em caso de choque com ciclistas e pedestres.