Resultado de estudo sobre desgaste de pneus, a porca centralizadora chegou ao mercado com a missão de acabar com a folga entre a borda da furação da roda e o corpo do parafuso, evitando, entre outras ocorrências, a descentralização do parafuso e o desprendimento da roda, situação já vivenciada por muitos motoristas.

Descoberta e desenvolvida no G 10, grupo que reúne empresas de transportes associadas, a porca centralizadora surgiu para garantir um maior aproveitamento dos caminhões do Grupo, uma vez comprovado que a descentralização das rodas causa, além da vibração no volante de direção, o desgaste irregular da banda de rodagem dos pneus.

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Produzida pela empresa Oter, localizada no Parque Industrial de Maringá/PR, a porca centralizadora mantém a roda na mesma posição e garante um desgaste homogêneo do pneu, uma vez que ela deixará de girar desnivelada, situação que causa desconforto ao motorista. No eixo traseiro, a descentralização provoca desaparelhamento do rodado, situação em que cada um dos pneus fica com diferentes alturas do solo, embora a diferença seja praticamente imperceptível à vista, a qual promove a descentralização levando a roda a girar desnivelada. Avaliações no G-10 apontaram que não é necessário usar a porca em todas os furos da roda, apenas a metade sendo distribuídos de forma alternada, sendo primeiro as centralizadoras, e que após a instalação se constatou que sem a porca centralizadora há um desgaste de 23% a mais do pneu. Em números, o desgaste por milímetro saltou de 21 para 28 mil quilômetros rodados (JG).